sexta-feira, 18 de junho de 2010

Adeus Saramago

José de Sousa Saramago nasceu, em Azinhaga, Golegã, em 16 de Novembro de 1922 e faleceu em Tías, Lanzarote, em 18 de Junho de 2010.

Saramago, como ficou conhecido, foi escritor, argumentista, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português.

Em 1998, foi galardoado com o Prémio Nobel de Literatura tendo já, em 1995, sido contemplado com o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa.

A Saramago se deve o reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.


Algumas obras publicadas:


Terra do Pecado, 1947

Levantado dop Chão, 1980
Memorial do Convento, 1982

O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1984

A Jangada de Pedra, 1986
História do Cerco de Lisboa, 1989
O Evangelho Segundo Jesus Cristo, 1991
Ensaio sobre a Cegueira, 1995
Caim, 2009


Crónicas - Deste Mundo e do Outro (1971); A Bagagem do Viajante (1973); As Opiniões que o DL teve, 1974 e Os Apontamentos (1977) - Peças de Teatro - A noite; Que Farei com Este Livro; A segunda Vida de Francisco de Assis; In Nomine Dei; Don Giovanni ou o Dissoluto Absolvido - Contos - Objecto Quase, 1978; Poética dos Cinco Sentidos, O Ouvido; O Conto da Ilha Desconhecida - Poemas - Os Poemas Possíveis; Provavelmente Alegria; O Ano de 1993 - Diário e Memórias - Cadernos de Lanzarote (I-IV) e As Pequenas Memórias, foram algumas das produções deste escritor.

domingo, 13 de junho de 2010

Santo António de Lisboa


Fernando de Bulhões, filho de Martinho de Bulhões e Teresa Taveira, de famílias ilustres, nasceu em Lisboa, em 15 de Agosto de 1195, e faleceu, em 13 de Junho de 1231, em Pádua, Itália.


Fernando de Bulhões foi um Doutor da Igreja que viveu na viragem dos séculos XII e XIII. Foi frade agostiniano, tendo ingressado como noviço, em 1210, no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, tendo posteriormente ido para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde fez os seus estudos de Direito. Tornou-se franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França. No ano de 1221 passou a fazer parte do Capítulo Geral da Ordem de Assis, a convite do próprio Francisco, o fundador. Foi professor de Teologia e grande pregador. Mais tarde, foi convidado por São Francisco para pregar contra os Albigenses em França. Foi, então, transferido depois para Bolonha e de seguida para Pádua, onde morreu aos 39 anos.

Fernando Pessoa


Fernando António Nogueira Pessoa nasceu, em Lisboa, em 13 de Junho de 1888, onde veio a falecer, em 30 de Novembro de 1935, mais conhecido como Fernando Pessoa, considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa e da Literatura Universal, a par de Camões, Pessoa muito contribuiu para o enaltecimento da nossa Pátria.


Pessoa ortónimo e os seus heterónimos - Alberto Caeiro, guardador de rebanhos, Ricardo Reis, médico, ou Álvaro de Campos, o poeta engenheiro.

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.


Fernando Pessoa

Vieira da Silva



Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva, em Lisboa


Maria Helena Vieira da Silva, nasceu em Lisboa em 13 de Junho de 1908 e faleceu em Paris, em 6 de Março de 1992.
Vieira da Silva, como ficou conhecida, despertou cedo para a pintura. Aos onze anos entrou para a Academia de Belas-Artes, em Lisboa, onde estudou desenho e pintura. Motivada também pela escultura, estudou Anatomia na Faculdade de Medicina de Lisboa.
Esta grande pintora portuguesa a quem, em 1960, o Governo Francês atribuiu uma primeira condecoração foi também a primeira mulher a quem foi atribuído, em 1966, o Grand Prix National des Arts e, em 1979, tornou-se cavaleira da Legião de Honra francesa.

Autora de uma série de ilustrações para crianças e de obras como:
As Bandeiras Vermelhas (1939, 80 × 140 cm)
Estação de metro da Cidade Universitária
História Trágico-Marítima (1944, 81,5 × 100 cm)
O Passeante Invisível (1949-1951, 132 × 168 cm)
O Quarto Cinzento (1950, Tate Gallery, Londres, 65 × 92 cm)
L'Allée Urichante (1955, 81 × 100 cm)
Les Grandes Constructions (1956, 136 × 156,5 cm)
Londres (1959, 162 × 146 cm)
Landgrave (1966, 113,6 × 161 cm)
Bibliothéque en Feu (1974, 158 × 178 cm)
Painéis de azulejo para as estações do Metropolitano.

Estação de metro da Cidade Universitária de Lisboa

terça-feira, 8 de junho de 2010

sábado, 5 de junho de 2010

Historia das Probabilidades

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Planta parasita de outras plantas e não realiza fotossíntese



Pútegas de raposa

Orobanche spp (Família das Orobanchaceae)
Planta parasita de outras plantas – não realiza fotossíntese!



No teu percurso para a escola podes observar estas plantas, esbranquiçadas ou azuladas, no terreno que ladeia o depósito de gás da ESAR. Nos terrenos das traseiras do edifício principal encontrarás também estas plantas, mas de cor rosada escura. A sua presença é muito frequente num campo de Faveiras ou de Ervilheiras!

Por definição as plantas são seres vivos autotróficos por fotossíntese, ou seja, seres capazes de produzir matéria orgânica ( “o seu alimento”) a partir de matéria inorgânica (água, minerais e dióxido de carbono), utilizando a luz, como fonte de energia.

Como não há regra sem excepção, há casos de plantas que se alimentam de matéria orgânica fabricada por outras plantas, roubando-lhes a seiva elaborada (muito rica em açúcares), prendendo-se às suas raízes. É o caso das Pútegas, cujos caules são robustos ou delgados e as folhas numerosas, reduzidas a escamas; as flores hermafroditas estão reunidas em espigas ou cachos densos de corola bilabiada. Existem várias espécies deste Género, cuja identificação é difícil e, nalguns casos, só possível através do hospedeiro.
Professora Fernanda António

Entrevista a Luíz Vaz de Camões



Luís Vaz de Camões
Camões nasceu em 1524 ou 25, provavelmente em Lisboa, filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá, e fez os seus estudos em Coimbra.
Em Lisboa, participou com diversas poesias nos divertimentos poéticos da corte, relacionando- -se com damas de elevada situação social, levando uma vida boémia.
Foi preso devido a uma rixa de rua no Rossio, em Lisboa tendo sido deportado para a Índia.
Foi também lá, mais especificamente em Goa, que escreveu grande parte da sua obra.
Chegou a Lisboa em 1569 e publicou Os Lusíadas, em 1572, graças a alguns amigos próximos do rei D.Sebastião. Este atribuí-lhe uma tença exígua, como recompensa pela publicação da obra.
Morreu em 10 de Junho de 1580.

Terminada a biobliografia de Camões, nada melhor que conhecê-lo pessoalmente, para ficarmos a saber um pouco mais sobre este homem das letras. Enquanto estava a passear pela linda praia de Constância encontrei o poeta Luís de Camões a admirar o rio Tejo e a escrever um poema. Perguntei-lhe se teria disponibilidade para responder a algumas perguntas para um trabalho escolar, requerido pela professora de Português. Luís de Camões anuiu e comecei a entrevistá-lo.


João Cravo - Camões, quer desvendar o mistério do dia do seu nascimento?
Luís de Camões - O dia do meu nascimento, moura e pereça,/não queira jamais o tempo dar,

J.C. - Foi feliz no amor?
L.C.- De amor não vi senão breves enganos (...)

J.C. - Já que o “Amor” foi um grande tema da sua lírica, dê-nos uma frase que defina o Amor.
L.C. - Amor é fogo que arde sem se ver. /É ferida que dói e não se sente.

J.C. - Acha que qualquer um de nós poderá entender os seus poemas de amor?
L.C. - E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos!

J.C. - Diz-se que foi um fervoroso amante. O que mais o fascinou na mulher?
L.C.- Um mover d’olhos brando e piadoso/
(…) um riso brando e honesto/
(…) um doce e humilde gesto/
(…) brandura/(…) ar sereno.

J.C. - Recorda-se de algum momento particular de dolorosa separação?
L.C. - Aquela triste e leda madrugada,

Cheia de mágoa e piedade,
(...)


J.C. - O que recorda com mais carinho da sua permanência no Oriente?
L.C. - Aquela cativa
Que me tem cativo,
Porque nela vivo
(...)/

(...)
Rosto singular,
Olhos sossegados,
Pretos e cansados,
(...)
Pretidão de Amor,
Tão doce a figura,

J.C. - O que pensa do mundo em que viveu?
L.C. - Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

J.C. - A que atribui o balanço negativo que faz da sua vida?
L.C. - Erros meus, má fortuna, amor ardente (...)

J.C. - Obrigado por me ter cedido um pouco do seu tempo para o podermos conhecer melhor.
L.C. -A minha vida tem sempre um pouco mais para desvendar.

Luís Vaz de Camões foi considerado como um dos melhores na sua área, a literatura. Hoje em dia é visto como um símbolo da nação portuguesa. Deixou bem claro o seu lugar na história, ao escrever a epopeia Os Lusíadas, obra que exalta os feitos gloriosos dum povo e conta as peripécias da viagem de Vasco da Gama à Índia. Nesta entrevista, o poeta realçou a dureza da sua existência, atormentado pelos amores, os erros e a má fortuna. Deu também grande destaque ao amor, pois foi um homem de paixões, factor que provavelmente terá sido determinante na vida infeliz que levou.


A entrevista correu segundo as expectativas predefinidas por mim, sem qualquer interrupção e desentendimento entre o entrevistador e o entrevistado, num ambiente natural.


Trabalho realizado por:


João Cravo, nº11 - 10ºA

O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO


A ortografia do português de Portugal vai mudar. Esse é um dado adquirido e só um distraído profundo não percebe que, no quadro da emergência do Brasil como potência económica e política, é importante que Portugal reforce os laços. O novo acordo ortográfico é uma peça nesse reforço. É, portanto, racional querer uma base de entendimento para as diferentes comunidades falantes de português.
Atualmente, mais de 200 milhões de pessoas falam português em todo o mundo e, porque o Português é língua oficial em oito Estados soberanos com duas ortografias, ambas correctas, a de Portugal e a do Brasil, urge alterar a ortografia no sentido de a unificar, utilizando a fonética apenas como um dos instrumentos dessa unificação ortográfica. Efetivamente, no que diz respeito à língua escrita, deverá existir alguma disciplina para que língua não se transforme em dialectos regionais.
Urge, contudo salientar, que subida das línguas ibéricas -- o eixo ibero-americano está a ganhar importância crescente em termos tanto regionais (UE, América do Sul) como globais. Neste quadro, a existência de um acordo ortográfico é um instrumento de defesa do português. É racional cuidar da língua.Há razões pessoais, também. Eu quero entender-me melhor com os brasileiros. Partilho com muitos brasileiros um número crescente de interesses, graças às redes sociais e à Internet. Presumo que o mesmo se passa com milhões de portugueses e brasileiros. Um acordo para a ortografia é um passo para a melhoria desse entendimento. Chame-me presunçoso.o acordo ortográfico é apenas um acordo, não é uma imposição ou obrigação, ao contrário do que parecem temer os resistentes. Não ameaça as diferenças na utilização da língua, mas é um instrumento para melhorar a comunicação entre culturas diferentes a muitos níveis. Poderíamos perguntar quais são os argumentos contra o acordo e aí, provavelmente apontar-se-iam as diferenças geo-culturais que implicarão, sempre, diferenças linguísticas. Porém, se refletirmos bem, não teremos mais dificuldade com alguns dos regionalismos portugueses do que com os brasileiros?
Então, o que irá, de facto, mudar?
A maior alteração na ortografia da língua portuguesa, na variante lusoafricana é a supressão das consoantes mudas ou não articuladas que não se pronunciam, tal como já acontece na variante brasileira. Vejamos: ‘acção’ perde o c uma vez que este não é articulado e passará a escrever-se ação. O mesmo se passa com ‘diretor’, ‘ata’, ‘adoção’. Contudo, a palavra ‘facto’ continua a escrever-se da mesma maneira, pois o c é articulado na variante luso-africana. Em síntese, nos casos em que as letras c e p são proferidas nas pronúncias cultas da língua, aquelas não desaparecem. Exemplifiquemos: ‘adepto’, ‘apto’, ‘compacto’, ‘convicção’, ‘erupção’, ‘eucalipto’, ‘ficção’, ‘egípcio’, ‘pacto’, ‘núpcias’, ‘rapto’.
Contudo, nas palavras ‘adotar’, ‘ato’, ‘afetivo’, ‘batizar, ‘coleção’, ‘coletivo’, ‘Egito’, ‘exato’, ‘ótimo’ o ‘c’ e o ‘p’ eliminam-se, pois são letras ‘mudas’ nas pronúncias cultas da língua.
Deste modo, impõe-se clarificar que o acordo ortográfico não altera a pronúncia de qualquer palavra, apenas muda a grafia, ou seja, a maneira como se escrevem. Além disso, não cria nem elimina palavras, pois não tem nada a ver com as variações de uso ou de significado, mas sim com a maneira como se escrevem. Como o acordo ortográfico só trata de pronúncias cultas da língua, não elimina em nenhuma palavra qualquer letra que se leia nem estabelece regras de sintaxe.
Uma outra questão importante prende-se com o facto de o acordo ortográfico não interferir com a coexistência ou com as regras de normas linguísticas regionais, pois, como toda a gente sabe, a língua portuguesa é falada em mais de um país e de um continente, tendo variantes que podem ter normas próprias, que, nalguns aspetos, poderão estabelecer regras diferentes ou mesmo contrárias.
Em conclusão, o acordo ortográfico não introduz uma completa uniformização na grafia das palavras. Pretende-se, sim, a redução ao mínimo possível das diferenças existentes. Com o acordo ortográfico escreveremos as palavras nos países de língua portuguesa em harmonia com uma única norma.

Lúcia Vaz Pedro

Palestra:“Ciências Forenses, Criminologia e Medicina Legal”.

Palestra Para Recordar…

Da esquerda para a direita: Tiago Paiva, Nadi Aguiar, Professor Pinto da Costa, Ana Mendes, Filipe Paulo e Marco Moreira.


Realizou-se, no passado dia 4 de Maio, uma palestra organizada pelo grupo B (ver foto), da turma A, do 12º Ano, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, intitulada “Ciências Forenses, Criminologia e Medicina Legal”. O orador convidado foi o Professor Doutor José Pinto da Costa, o mais ilustre e conceituado na área em questão.
A sua presença teve como razão de ser o facto de o grupo de alunos organizador se encontrar a realizar um projecto, cujo tema são as ciências forenses: “CSIAlvesRedol… Vem descobrir a Ciência!”. Este tem como objectivo dar a conhecer à comunidade escolar estas ciências, nomeadamente, o que são, a sua história, as experiências realizadas naquela… Em suma, o seu papel na investigação criminal!
O professor, bem-disposto por natureza, explicou sem grande formalidade o tema que lhe havia sido proposto pelo grupo, proporcionando de quando em vez umas boas gargalhadas aos alunos e professores presentes que revelaram, no final, ter aprendido bastante.
São, pois, momentos como estes que constroem o conhecimento aliado à diversão, proporcionando o prazer de estar em presença de uma personalidade tão carismática e conhecida no Verdadeiro mundo da Ciência!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Banana Brownie Cake

Banana Brownie Cake Recipe

Ingredients:
1 cup -> All-purpose flourUnsweetened
1/3 cup -> Unsweetened cocoa
1/4 cup -> Nonfat dry milk powder
1/4 tsp - > Baking soda
1/4 tsp -> Salt
1 large - > Banana
1 cup - > Sugar
2 large -> Egg whites
1/4 cup -> Buttermilk
1 tsp -> Vanilla extract


Preparation:


Preheat oven to 350. Coat baking pan with vegetable cooking spray. Mix the flour, cocoa, milk powder, baking soda and salt in a bowl. Turn the banana in puree and add the sugar, egg whites, buttermilk and vanilla in food processor until it smooths. Add dry ingredients and pulse just until blended. Pour into prepared pan. Bake until toothpick inserted in center comes out clean. Cool on wire rack.


Cut into 2 inch squares.

Oven Temp ~ 350° Baking Time ~ 25 Min.Pan Type ~ 9 inch baking pan





Sofia Gonçalves nº 21 7º B

«Rice Pudding»

Recipe«Rice Pudding»



Ingredients:

1 teacup of rice
½ litres of water
2 litres of milk
2 teacups of sugar
3 eggs
Half a lemon peel
1 tablespoon of ground cinnamon

Preparation:


Wash the rice, drain it well and place it in a large saucepan. Add the water and the lemon peel. Cover the pan and allow it to heat until the rice is cooked and almost dry. Remove the lemon peel. Mix the milk and cook over low heat with the pan uncovered, for another 25 minutes or until you obtain a soft cream. Stir occasionally to avoid sticking to the bottom of the pan. Meanwhile, beat the eggs with the sugar for 5 minutes in the mixer and pour over the rice. Mix and cook 5 minutes more, stirring constantly. Remove, place in a deep dish and sprinkle with cinnamon powder.






Written by:Patrícia Marques No. 19 7ºB

Manipulação Genética

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