A Deficiência Motora - Quebrar Barreiras

Na passada quinta-feira dia 3 de Dezembro, realizou-se na Escola Secundária de Alves Redol (ESAR), uma acção de sensibilização em jeito de comemoração do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência intitulada de " A Deficiência Motora - Quebrar Barreiras".
Levada a cabo pelas alunas Ana Rodrigues, Joana Silva, Rute Mendes e Tânia Reis, do 12º. D e enquadrada na disciplina de Área de Projecto, contou com a presença de todos os elementos da Direcção da escola, encabeçada pelo Professor Teodoro Roque, e com a colaboração especial dos Professores de Educação Física Fátima Ferreira (Directora-Adjunta) e Nuno Ferreira, para além dos alunos do 3º. Ano do Curso Técnico-Profissional de Fotografia, coordenado pelo Professor Manuel Figueiredo.
A realização de um jogo de basquetebol em cadeira de rodas foi o momento principal desta actividade. Com atletas vindos de diversas Associações, mostraram como ser deficiente não é ser menor que os outros, proporcionando um espectáculo de qualidade aos alunos e professores presentes no Pavilhão Gimno-Desportivo da ESAR. Tendo iniciado o jogo, as equipas foram paulatinamente revezando os seus elementos, proporcionando um primeiro contacto a alguns dos espectadores presentes, que se confessaram “surpreendidos” com a maneabilidade e a leveza das cadeiras.
No entanto, para além do jogo, este evento serviu para alertar a nossa sociedade para a necessidade de haver melhores infra-estruturas a nível nacional e a aplicação de um estatuto de atleta de alta competição, tal como nas modalidades “normais” que permitam extrair todo o potencial destes atletas. O resultado final do jogo (26-19) foi o menos importante, face à luta contra a barreira social, pois a deficiência não significa menoridade.

Diogo Nunes

Exposição de Aves e Insectos na ESAR

No passado dia 9 de Novembro, com os alunos do 3º. Ano do Curso de Fotografia e, em especial, da professora Fernanda António, tivemos oportunidade de assistir, na nossa Sala de Exposições, a uma exposição de fotografias por parte da Fundação Trepadeira Azul. Esta fundação tem a sua base de trabalho na recolha de fotografias a insectos e à correspondente fauna na zona Centro do nosso país.
De modo a especificar um pouco mais os objectivos e motivações desta fundação, estivemos à conversa com o Senhor Mário , responsável por esta colectânea de fotografias:

ALVES – Senhor Mário, qual é a vossa principal actividade?
Trepadeira – A nossa actividade diária prende-se sobretudo com o levantamento da fauna e da flora no Vale do Mondego. Até ao momento, já temos no nosso banco de dados cerca de 15 mil fotografias!

ALVES – Sendo o senhor responsável por uma ONG, qual é o vosso principal objectivo com a vossa tarefa?
Trepadeira – Prendemo-nos sobretudo com a divulgação das fotografias para alertar para a preservação da natureza e do seu habitat. A cada dia que passa, estamos a destruir o habitat destas espécies. Se continuarmos assim, grande parte destas espécies não terá hipótese de se alimentar e, então, irá desaparecer para sempre, pois nem têm chances de recorrer à migração para se manterem vivas.

ALVES – Com as vossas exposições, pretendem mostrar a vossa causa. Qual é o vosso público-alvo?
Trepadeira – Pretendemos sobretudo chegar às escolas que, aliás, são a nossa prioridade absoluta. Pensamos que, as crianças vendo estas imagens e conhecendo a nossa missão, poderão incutir e transmitir estas ideias aos pais e aos restantes familiares.

ALVES – Portugal tem o fenómeno habitual de a cultura não ser financiada nem sequer promovida. Sucede o mesmo convosco?
Trepadeira – Nós temos “0 apoios”. Infelizmente, no nosso país não dá votos e, sendo uma organização sem fins lucrativos, apenas recebemos donativos que auto-sustentam o nosso trabalho.

Diogo Nunes

Dia Internacional da FILOSOFIA

Para comemorar o Dia Internacional da Filosofia, dia 21 de Novembro, os alunos dos cursos de Ciências e Tecnologias, Línguas e Humanidades e Socioeconómicas do ensino secundário da Escola Secundária de Alves Redol deram asas à imaginação e realizaram trabalhos no âmbito da Filosofia, que se encontram em exposição na biblioteca escolar.

O tipo de trabalhos realizado foi bastante diversificado, uns fizeram um diário, outros, um monopólio de filosofia, outros fizeram cartazes, etc.

No fundo, todos os trabalhos mostraram que a filosofia pode transformar-se numa coisa bastante engraçada que não se resume àquela típica ideia que apenas pessoas com uma inteligência do outro mundo conseguem “filosofar”. Na verdade, a exposição pretende dar a conhecer o lado divertido, imaginativo e mais fácil da filosofia, a par da ideia que temos dela como uma ciência do nosso sentido crítico, reflexivo.

Observando os trabalhos realizados pelos alunos, vemos que todos nós “filosofamos” diariamente, e que a filosofia é realmente necessária e útil na nossa vida. Por vezes, nas aulas de filosofia, costumamos ouvir este tipo de coisas e, geralmente, achamos que o professor é “maluco”, porque pensamos que nunca iremos aplicar o que ele diz. Mas, na realidade, esta ideia preconceituosa é uma mentira.
Vem ver a exposição na nossa biblioteca e vais ver que afinal o teu professor de filosofia não é “maluco” como possas pensar e não quer apenas “puxar a brasa à sua sardinha”. Vem ver que, no fim de contas, filosoficamente falando, tudo faz sentido.

Prof. Jorge Lemos, Prof. de Filosofia na ESAR